terça-feira, 23 de março de 2010

Sem etiqueta sem preço...

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné. Encosta-se próximo à entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares. A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto. Bell no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço. Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?
Uma empresa de cartões de crédito tem investido na propaganda em que, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço. E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra. Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos. Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva. Não tem preço o gesto espontâneo de uma criança, que corre ao nosso encontro e se pendura no nosso pescoço. O ar que respiramos, a brisa que embaraça nossos cabelos, o verde das árvores e o colorido das flores nos são dados por Deus, gratuitamente.
Texto baseado em comentário de Willian Hazlitt, que circula pela Internet.
Reflexão: Aproveitemos tudo que está ao nosso alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de grife. Usufruamos dos momentos de ternura que os amores nos ofertam, intensamente, entendendo que a manisfetação do afeto é única, extraordinária, especial. Fiquemos mais atentos ao que nos cerca. Sejamos gratos por tudo aquilo que nos é ofertado e sejamos felizes, desde hoje, enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nosso coração apaixonado pela vida.
"Amigas deixo mais um texto pra vcs refletirem, estou meio na correria essa semana, mas tentando não abandoná-las, afinal, adoro tudo por aqui rs.
O curso está sendo gratificante e ótimo, super dinâmico e o professor muito engraçado. Facilita pelo o horário né?! rs. Não dá nem pra sentir sono, ontem quando eu vi já eram 22hs e marido já estava me esperando na porta... rs."
Bejokas e até!!

9 comentários:

  1. Poxa Tauana, vc tem u dedo de ouro para esses textos viu...
    Adorei
    Xerinhos, frô!

    Paty

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  2. Gata,
    Esse texto, a essa hora, justo hoje! Era tudo que eu precisava. De verdade! ;)
    Brigadão!!!!
    []s
    Carol

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  3. Nossa, Tau...
    obrigada por postar esse texto. É sempre bom lembrar disso.. as vezes a gente esquece, né?!
    Muito inteligente.

    Beijoquinhas, querida.

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  4. Texto incrível!!!

    Flor venha me visitar no meu blog de artesanato tbm!!!


    amei sua visita!!!


    beijos mil

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  5. menina que coisa hein... lindo texto, vc é demais mesmo.. amo tudo o que escreve.
    Beiojjoooo

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  6. Amiga querida!

    ameii o texto,
    por aqui estamos todos bem, a correria mais faz parte, não é mesmo??
    beijão te adorooo
    o curso é a semana inteira?
    estou vendo as pousadas em Campos e te passo para combinarmos melhor...

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  7. Oi Tau...

    Tem selinhos pra vc lá no Kantinho!

    Bjokas

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  8. Tauuuuuuuuuuuu, que post mará, amiga!!! Mexeu com a minha pessoa...rsrsrsrrs
    Tau, estava qui pensando nas suas dúvidas do cabideiro, e que tal um apátina VERMELHA? Por que vermelha, Tau?rsrsrsrsrs
    Sério, é uma cor que tu amas e sei que vai ficar lindão!!! Depois vc. pode fazer uns detalhezinhos com poás brancos, sabe? imagina que chique !!!
    Vamos nos falando, mas pode me escrever que vou te ajudando, adoroooooooooooooo!!!
    Beijão
    Vero

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  9. Oi, Tauana!

    Eu é que agradeço sua visita sabendo que estáas bem ocupada, valeu!

    Ótima reflexão, acho que isso talvez seja a coisa mais importante a fazermos nessa vida, curtir o que de melhor ela nos dá, às vezes a gente se preocupa tanto que esquecemos de apenas curtir os prazeres simples, né?

    Beijocas,

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Obrigada pelo recadinho!! Seu carinho me deixa mais FELIZ!!